A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gas Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, acredita que o núcleo de segurança operacional offshore da instituição, que hoje abriga uma equipe de dez pessoas, precisa ser dobrada. O núcleo está dentro da coordenação de segurança operacional.
“É uma área que a gente tem um grande desafio pela frente nos próximos dez anos”, disse Magda. Ela pediu a abertura de um concurso público para a contratação de 152 pessoas para trabalhar na agência reguladora e não descarta que consiga a aprovação para este ano. De acordo com ela, metade deste montante deverá ser alocada em fiscalização.
Magda ressaltou que a área de análise de combustíveis é uma das mais complicadas para a fiscalização. De acordo com ela, por volta de 2002 e 2003, as irregularidades eram encontradas em 15% das análises feitas. Hoje, é por volta de 2%. “[Atualmente] Temos um padrão de qualidade igual ao de primeiro mundo”, disse.
A diretora-geral afirmou que no passado existia uma sensação de acúmulo de processos relacionados à fiscalização na ANP. “Os processos que estavam acumulados não estão mais”, frisou. Além disso, Magda destacou que a agência reguladora realizou 129 fiscalizações e encontrou mil não-conformidades ao longo de 2011. A ANP tem hoje cerca de 1.200 funcionários.