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Clippings - 16/09/16

Mais um terminal de GNL em estudo no Brasil

A Copel estuda instalar um terminal flutuante de regaseificação de GNL (FSRU) no Pontal do Paraná, cidade a 80 km de Curitiba. O terminal faz parte de um plano estratégico de suprimento de gás natural para o mercado paranaense, atendido pela Compagas, distribuidora de gás do estado, que é controlada pela Copel.

E esse é o quinto projeto de instalação de um novo terminal de GNL em desenvolvimento no Brasil, sendo que todos são baseados no modelo de afretamento de um FSRU e instalação de usinas termelétricas, em parceria com empresas de energia – a exceção é o projeto da sul-coreana Kogas, no Ceará, que ainda não foi detalhado.

Os outros três são os projetos da Bolognesi no Rio Grande (RS) e em Suape (PE); e da GenPower no Porto de Sergipe. Os terminais também dividem o fato de não serem projetos diretos da Petrobras, atual dona da infraesterutura existente no país.

O investimento no Pontal do Paraná faz parte de um plano estratégico de expansão da Copel. Além do FSRU, que seguirá o modelo tradicional de afretamento, será necessário construir 120 km de dutos para conectar o terminal à cidade de Araucária, no interior do estado. As informações fazem parte de uma consulta feita pela Copel à Antaq, sobre a viabilidade do investimento no Porto do Pontal do Paraná.

Em fase de estudos, o projeto ainda não conta com um contrato compra de GNL, nem sequer licenças ambientais. De acordo com os planos, a ideia é viabilizar o terminal com contratos de geração de energia, em usinas que ainda precisam ser negociadas (UTE Litoral, UEGA 2 e e UTE Sul, cada uma com até 500 MW).

A Copel detém 51% da Compagas, em parceria com Petrobras (24,5%) e Mitsui (24,5%).