A Petrobras confirmou na sexta-feira (24) um novo derrame de aproximadamente 70 litros de água oleosa do convés de um navio FPSO, que opera no campo de Uruguá, no pós-sal da Bacia de Santos. O navio é operado pela empresa Modec.
O vazamento aconteceu no sábado, dia 18, e este é o terceiro problema seguido desse tipo em menos de um mes. Em relação ao vazamento, a Petrobras informou por meio de nota que o incidente ocorreu logo após uma paralisação programada das atividades da plataforma para manutenção de equipamentos.
A estatal informou que mobilizou dois barcos especializados e uma aeronave e notificou o fato aos órgãos responsáveis. A estatal diz que no mesmo dia do vazamento já não restava vestígio de água oleosa no mar.
Concluído na semana passada, o Plano Nacional de Contingência (PNC), prevê que as medidas a serem tomadas pelo governo diante de grandes vazamentos de petróleo no mar, terá um orçamento anual estimado em R$ 1 bilhão.
O orçamento do PNC, porém, funcionará apenas como um seguro em caso de grandes acidentes, nos quais os responsáveis não são identificados imediatamente. Para a coordenadora da campanha de Oceanos do Greenpeace Brasil, Leandra Gonçalves, o valor de 1 bilhão de reais não é nada comparado aos danos irreversíveis que os vazamentos causam á biodiversidade. É um absurdo, disse.