A Refinaria de Manguinhos fechou contrato de US$ 400 milhões com o Grupo Ultra para aproveitar subprodutos de cargas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e devolvê-lo mais limpo para revenda. Do GLP, a refinaria vai produzir gasolina para aviação, gasolina Premium e isoparafina, produto utilizado principalmente em sondas de perfuração de áreas exploratórias, hoje não fabricado no país. “Hoje precisamos importar estes produtos porque não conseguimos fabricá-lo aqui. A própria Petrobras tem que importar a parafina cada vez mais com o volume de sondas que estão entrando em operação”, disse o superintendente de Manguinhos, Paulo Henrique Menezes, reforçando que a refinaria não quer concorrer com a estatal, mas sim ser “fornecedora e parceira”.

Essa parceria, lembrou, pode ocorrer no fornecimento de gasolina de aviação e na gasolina Premium, cuja demanda é maior do que a oferta no país. A expectativa do superintendente é de que os custos elevados da produção de gasolina caiam consideravelmente com a redução dos componentes importados. Hoje, a importação equivale a 30% dos 40 milhões de litros de petróleo processados pela refinaria por ano.