Praticamente quatro anos depois, o Brasil vai voltar a ofertar áreas marítimas com potencial de exploração de petróleo e gás. São essas áreas que devem garantir o maior interesse das empresas na 11ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Todos os blocos no mar estão na chamada Margem Equatorial, composta por cinco bacias que se estendem do Rio Grande do Norte ao Amapá, com a oferta de blocos em águas profundas das bacias Potiguar, Ceará, Barreirinhas, Pará-Maranhão e Foz do Amazonas bem como em áreas em terra espalhadas entre bacias maduras e de novas fronteiras.

Em entrevista ao NN, Sônia Agel, do escritório Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira & Agel – Advogados e ex-procuradora da Agência Nacional de Petróleo (ANP), disse que inúmeras empresas, nacionais e estrangeiras, já manifestaram interesse nas áreas sugeridas pela ANP para a 11º Rodada, que não se concretizou esse ano. Sônia afirma que, a maioria das empresas interessadas são companhias de médio porte, que ainda não tem o Brasil no seu portfólio de investimentos. Sônia, completou que, a quantidade e qualidade do óleo pode não ser interessante para uma empresa, mas pode servir aos interesses de outra, como por exemplo, nos casos dos Campos Marginais que foram devolvidos pela Petrobrás e hoje se encontram concedidos a outras empresas.