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Clippings - 11/11/10

Mercado permanece reticente em relação a CFSAs

Somente dez transportadoras de contêiner estão utilizando os CFSAs (container freight swap agreements, derivativos de frete conteinerizado) para transações comerciais, de acordo com estudo realizado pela consultoria Alphaliner. A pouca aceitação tem resultado em baixos volumes, em torno de 400 Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) semanais, e deve chegar a 20 mil Teus este ano.

Os CFSAs são contratos criados para diminuir riscos financeiros contra a instabilidade das taxas de frete. Trata-se de um acordo entre transportador e embarcador, fixando um valor por Teu para uma quantidade de contêineres em uma rota específica durante certo perãodo. Ao fim do contrato, os envolvidos acertam a diferença entre o preço pré-determinado e o valor final.

Os derivativos, lançados pela corretora Clarksons no início do ano, têm obtido liquidez limitada e tem sido empregados por um grupo reduzido de companhias, segundo a Alphaliner. Os principais players não aprovaram o modelo dos CFSAs, o que teria limitado a prática dos contratos no mercado.

Somente a chilena CSAV tem utilizado e apoiado publicamente os derivativos de contêiner, enquanto outras transportadoras, como Maersk, APL e OOCL rejeitaram a modalidade. As reservas destas companhias são motivadas pela noção de que os CSFAs reduzem estruturas financeiras complexas e a relação transportador/embarcador em um instrumento derivativo demasiadamente simplificado e inadequado, informou o relatório da consultoria marítima.