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Clippings - 19/07/24

Ministério da Defesa registra 92% de execução de submarinos convencionais

Submarino ‘Tonelero’, lançado em março de 2024 (Divulgação MB)

Balanço do novo PAC registra pagamento de R$ 11,2 bilhões para construção das unidades diesel-elétricas até 30 de abril. Orçamento previsto é de R$ 15 bilhões

Um balanço do Ministério da Defesa, com dados dos projetos estratégicos da pasta no novo PAC até abril de 2024, aponta a execução física de 92% na construção dos submarinos convencionais, iniciada em 2009, e de 47% na construção das fragatas, em curso desde 2019. De acordo com a publicação, foram pagos R$ 11,2 bilhões para as obras dos submarinos até o último dia 30 de abril, ante valor total de R$ 15 bilhões previstos.

Em março, a Marinha realizou o lançamento ao mar do submarino Tonelero (S42), terceiro dos quatro submarinos convencionais com propulsão diesel-elétrica do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), construído no Brasil em parceria com a França. A quarta unidade (Angostura) tem previsão de entrega em 2025.
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As embarcações, baseadas no projeto Scorpène da francesa Naval Group, estão sendo construídas pela Itaguaí Construções Navais (ICN), no Complexo Naval de Itaguaí (RJ). O cronograma do projetos dos submarinos convencionais cita o orçamento (LOA) de R$ 1,03 bilhão para 2024 e a necessidade de R$ 1,39 bilhão em 2025 e de R$ 1,57 bilhão em 2026.

Para as fragatas classe Tamandaré (2019-2030), foram pagos R$ 5,3 bilhões até o final do 1º quadrimestre de 2024, para orçamento da ordem de R$ 13,2 bilhões. Para as fragatas, as projeções do cronograma indicam a necessidade de R$ 2,08 bilhões para 2025, de R$ 1,54 bilhão para 2026 e de R$ 2,13 bilhões após 2026. Para 2024, o orçamento (LOA) é de R$ 2,35 bilhões.

A carteira de investimentos do Ministério da Defesa no Programa de Aceleração do Crescimento (Novo Pac), considerando as três forças militares, totaliza R$ 52,8 bilhões no período 2023-2030, sendo R$ 27,8 bilhões para o quadriênio 2023-2026. O pacote, que integra o eixo ‘Inovação para a Indústria da Defesa’ do PAC’, é constituído pelos projetos estratégicos que compunham o antigo PAC, acrescida do Programa de Obtenção de Navios Patrulha (Pronapa), do Programa de Aviação do Exército, do Projeto KC-30 e do Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT), esse último integrante do Orçamento de Investimento da Empresa Gerencial de Projetos Navais (Emgepron).

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Do ano 2000 a 2035, a carteira do comando da Marinha totaliza em torno de R$ 76,9 bilhões, o que representa 42% do total de investimentos do Ministério da Defesa. A maior parte dos investimentos está associada aos programas de obtenção de submarinos convenvionais e de propulsão nuclear e das fragatas classe Tamandaré (PFCT).

O total estimado para o submarino de propulsão nuclear é de R$ 22,6 bilhões, entre o período de 2009 a 2034. Para o Programa Nuclear da Marinha, a previsão é de R$ 6,8 bilhões (2000-2030). O relatório lista ainda o Estaleiro e Base Naval no Complexo de Itaguaí, com aportes de aproximadamente R$ 16,4 bilhões (2009-2031), além de quase R$ 2,9 bilhões para navios-patrulha (2008-2035).

Fonte: Revista Portos e Navios