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Clippings - 18/05/12

Missão Empresarial à Colômbia e ao Peru gera US$ 57,25 milhões em negócios

A Missão Empresarial do Brasil à América do Sul – Colômbia e Peru, encerrada na última sexta-feira (11/5), gerou US$ 57,25 milhões em negócios para as 44 empresas brasileiras que participaram da iniciativa em Bogotá e Lima. A Missão foi organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Em Bogotá, as empresas brasileiras fizeram 375 reuniões de negócios e estimam US$ 24 milhões em vendas. No Peru, foram realizadas 467 reuniões de negócios, e a estimativa de vendas chegou a US$ 33,25 milhões. Participaram empresas brasileiras dos segmentos de máquinas e equipamentos, moda, alimentos e bebidas e tecnologia e saúde.
“Colômbia e Peru são dois países com taxas de crescimento acima da média mundial. São países dinâmicos, onde os negócios estão sendo realizados de forma rápida, e as ações de promoção comercial do Brasil devem seguir o mesmo ritmo para aproveitar ao máximo as oportunidades”, comenta Ricardo Santana, coordenador da Unidade de Imagem e Acesso a Mercados da Apex-Brasil.
Acordo de cooperação

Durante a Missão, a Apex-Brasil assinou um Memorando de Entendimento com a PromPerú – entidade congênere à Agência – com o objetivo principal de facilitar a cooperação entre as duas agências em cinco áreas temáticas específicas: trocas de informações, trocas de experiências, fortalecimento institucional, assistência e cooperação técnica e participação em eventos.
O acordo foi assinado pelo supervisor da Unidade de Cooperação e Articulação Internacional (UCAI) da Apex-Brasil, Mauro Rocha, e pelo diretor de Promoção e Exportações da PromPerú, Luis Torres Paz.
“Já temos um clima de franca colaboração com a PromPerú, até mesmo em função da RedIbero, cuja presidência passou da Apex-Brasil à agência peruana em dezembro passado. O acordo de cooperação formaliza e reforça uma parceria que reflete as orientações dos governos de Brasil e Peru de atuarem cada vez mais proximamente. Esse bom clima entre as duas agências é visto pelos respectivos ministérios – MDIC e MINCETUR – como fator chave para aprofundar as relações comerciais entre os países”, explica Mauro Rocha.
Oportunidades comerciais

Em dez anos, as trocas comerciais do Brasil com Colômbia e Peru mais que quintuplicaram. Em 2002, a corrente de comércio com a Colômbia era de US$ 744 milhões e, com o Peru, de US$ 653 milhões, somando US$ 1,3 bilhão. Em 2011, o comércio do Brasil com a Colômbia e o Peru alcançou US$ 7,6 bilhões.
A Colômbia tem, atualmente, a segunda maior população sul-americana, e a renda do país deve crescer a uma média anual de 4,5% até 2016, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje, as empresas brasileiras, que são responsáveis por apenas 5% dos produtos e serviços que a Colômbia compra da América do Sul, ocupam a quarta colocação entre os fornecedores mundiais do país – atrás de Estados Unidos, China e México.
Já a economia do Peru é a que mais deverá crescer na América do Sul até 2016: 6% ao ano. Entre 2006 e 2010, o crescimento médio anual do país ficou em 7%. Atualmente, o Peru compra do Brasil 27,9% do total que importa da América do Sul. Entre os principais fornecedores mundiais do Peru, o Brasil aparece em terceiro lugar, com 7,3% do total, atrás de Estados Unidos e China.
Balança comercial

Em 2011, a corrente de comércio (exportações mais importações) entre Brasil e Colômbia chegou a US$ 3,96 bilhões, fruto de exportações de US$ 2,58 bilhões e importações de US$ 1,38 bilhão. Hoje, o Brasil vende propeno, milho, automóveis e autopeças, entre outros, e compra da Colômbia derivados de petróleo, pneus, laminados de ferro e aço e outros.
Com o Peru, a corrente de comércio atingiu US$ 3,63 bilhões em 2011 (soma de exportações de US$ 2,26 bilhões e importações de US$ 1,37 bilhão). Nas trocas comerciais com o Peru, o Brasil atualmente exporta derivados de petróleo, autopeças, milho e automóveis, entre outros, e importa minérios (como cobre e zinco), têxteis e outros.