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Clippings - 15/07/25

MME defende importância da Margem Equatorial para Norte e Nordeste

Seminário na Assembleia Legislativa do Maranhão destacou o potencial da nova fronteira exploratória para reforçar a soberania energética do Brasil e repor reservas do pré-sal

Representantes durante o seminário “Gás e Petróleo na Margem Equatorial” (Foto: Divulgação MME)

O secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, afirmou nesta segunda-feira (14) durante o seminário “Gás e Petróleo na Margem Equatorial”, que o Brasil não deve abrir mão de pesquisar seu potencial energético com responsabilidade. O seminário foi promovido pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado na Assembleia Legislativa do Maranhão.

O secretário do Ministério de Minas e Energia (MME) questionou por que as regiões Norte e Nordeste não podem ter os mesmos benefícios que o Sudeste teve com as descobertas das bacias de Campos e de Santos. “Precisamos de uma transição energética justa, que leve desenvolvimento social, geração de empregos e oportunidades para todos os brasileiros. A sustentabilidade não é apenas uma questão ambiental, ela deve ter um aspecto social”, ressaltou Mendes. 

Em 2024, o estado do Maranhão arrecadou R$ 138 milhões em royalties – sendo R$ 45,2 milhões destinados ao estado, R$ 86,2 milhões aos municípios e cerca de R$ 7,4 milhões aos proprietários de terra. Projetos como a Unidade de Liquefação de Gás Natural e a Unidade de Regaseificação na Bacia do Parnaíba somam investimentos de aproximadamente R$ 725 milhões com incentivos do REIDI.

O secretário reforçou ainda que o setor de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil responde por apenas 1% das emissões nacionais de gases de efeito estufa, com projetos que priorizam a sustentabilidade e a baixa emissão de carbono. Segundo o comunicado do MME, a perfuração de poços na Margem Equatorial, em especial no bloco FZA-M-59, é vista como estratégica para evitar que o Brasil volte a ser importador de petróleo a partir da próxima década.

Fonte: Brasil Energia