
GranEnergia apresentou menor taxa diária em concorrência promovida pela companhia japonesa
A Modec contratará uma nova unidade de manutenção e segurança (UMS) para operar na costa brasileira. A embarcação dará suporte aos FPSOs Cidade de Niterói, em Marlim Leste, na Bacia de Campos; Cidade de Santos, em Uruguá-Tambaú, e Cidade de São Paulo, em Sapinhoá, em Santos, e ao FSO Cidade de Macaé – todas unidades da Petrobras.
A campanha deve ser executada pela GranEnergia, que, segundo fontes do PetróleoHoje, apresentou a menor taxa diária no leilão.
A empresa ofertou a UMS Venus, uma semissubmersível compacta que chegou ao Brasil na penúltima semana de junho. O lance do grupo brasileiro ficou abaixo dos US$ 70 mil/dia, desbancando a Prosafe e a Posh, que também disputaram o leilão, com as unidades Safe Concordia e Posh Xanadú, respectivamente.
A contratação da Modec prevê três períodos de contrato possíveis: um de 186 dias, um de 300 dias e um terceiro de 476 dias. O mercado aposta que a operadora de FPSOs exercerá o tempo contratual mais longo.
A campanha da Modec terá início no primeiro trimestre de 2021. A concorrência da operadora japonesa foi lançada no final de dezembro, e o leilão, realizado recentemente.
A Venus está parada no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), no cais da Dome. O flotel veio da África Ocidental, onde realizou campanhas nos últimos dois anos.
Dentre as quatro unidades que serão apoiadas pela UMS, o FSO Cidade de Macaé é a que está há mais tempo em operação, com contrato iniciado em 2007. Já o FPSO Cidade de São Paulo é o mais recente, em operação há sete anos.
Esta não é a primeira vez que a Modec contrata uma UMS no Brasil. Em 2018, o grupo japonês afretou a Safe Concordia, de propriedade da Prosafe, para apoiar os FPSOs Cidade de Niterói, instalado em Marlim Leste, na Bacia de Campos, e Cidade de Angra dos Reis, em operação do campo de Lula, em Santos, em uma campanha que durou cerca de 200 dias.
A Modec é a operadora de FPSOs com maior número de contratos no Brasil, com nove navios-plataforma em operação para a Petrobras, além de outros quatro em construção. O grupo japonês opera ainda o FPSO Fluminense para a Shell, além de ter vencido a licitação da Equinor para construção do FPSO de Bacalhau para a petroleira norueguesa.
Fonte: Revista Brasil Energia