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Clippings - 19/06/09

Modernização dos portos do Rio ajuda exportações mineiras

O comércio exterior de Minas Gerais deve ganhar fôlego com a modernização dos portos do Rio de Janeiro. Os terminais fluminenses já respondem, atualmente, por 50% dos embarques mineiros, movimentando cerca de US$ 17 bilhões anuais. A estrutura portuária, que hoje é capaz de receber 1 milhão de TEUs (medida para contêineres), vai ser quadruplicada a partir do ano que vem, com a expansão dos terminais do Rio de Janeiro, Itaguaí e Angra dos Reis.

A intenção da Companhia Docas, que administra os portos, é ganhar mercado em Minas. As exportações e importações mineiras, que hoje fluem por Santos (SP) e de Santa Catarina, correspondem a um terço do valor total movimentado. Outros 20% ganham o mar pelos portos do Espírito Santo.

“Queremos aumentar em 30% a participação dos embarques mineiros nos portos do Rio”, anunciou na quinta-feira o diretor-presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Jorge Luiz de Mello, no seminário Portos do Rio – Portas de Minas, na Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas). Segundo ele, o anel rodoviário construído fora da área urbana, pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), vai encurtar as viagens da carga mineira.

Os portos também serão aprofundados e, já a partir de 2011, vão permitir a chegada de grandes navios, proporcionando escala às indústrias. “A intenção é exatamente essa, estimular a concorrência entre os portos, gerando economia para os exportadores”, diz Frederico Pace, presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Minas Gerais. Segundo ele, 90% do comércio internacional é feito pelo mar e a logística portuária é o primeiro passo na redução de custos.

Negociar com outros países é ainda um assunto para gigantes. Cerca de 1,2 mil empresas mineiras se dedicam a atividade, que está 98% concentrada nas mãos de grandes empreendimentos. O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Sérgio Barroso, diz que a meta é que 10 mil novas empresas exportadoras sejam criadas nos próximos cinco anos. Para isso, há uma aposta na diversificação da pauta e na inclusão de pequenos e médios negócios. (Fonte)