Divulgação Enseada
Terminal do complexo industrial e logístico do grupo Novonor realizou mais de operações portuárias nos últimos 2 anos, com carregamentos de até 30 mil toneladas/dia
O Enseada atingiu a marca de 2 milhões de toneladas de minérios oriundos de minas da Bahia movimentadas em seu terminal de uso privado (TUP), em Maragojipe (BA). De acordo com a empresa do grupo Novonor, o TUP já realizou mais de 50 operações portuárias, sem sobrestadias para os clientes e com pranchas de carregamentos que chegam a 30 mil toneladas por dia, a depender do perfil de carga.
A empresa acredita que o terminal se consolidou como uma das principais instalações portuárias para este tipo de operação no Nordeste em menos de dois anos do licenciamento do órgão ambiental estadual (Inema — Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) para movimentar minério de ferro e demais granéis minerais.
O CEO do Complexo Naval, Industrial e Portuário Enseada, Ricardo Ricardi, destacou que o terminal está localizado em águas abrigadas e tem calado profundo, o que confere segurança e posição estratégica para operações portuárias. “Esse marco representa que a nossa estratégia de diversificação, atuando para além da vocação naval e industrial, tem gerado frutos e oportunidades para o Recôncavo, além de agregar valor para nossa empresa e clientes”, afirmou Ricardi.
Com 1,6 milhão de metros quadrados (m²) de área total, área de armazenagem, e um recinto alfandegado de aproximadamente 750 mil m², o polo industrial e logístico da Enseada conta com quatro berços de atracação e autorização para operações de transhipment. A empresa avalia ter níveis de produtividade suficientes para atender demandas domésticas e internacionais.
O terminal tem licença da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), por 25 anos, para armazenar e movimentar granéis sólidos (minérios e grãos), cargas gerais e equipamentos de grandes dimensões, a exemplo de aerogeradores com torres e pás eólicas. Em 2023, passou também a movimentar outros granéis sólidos.
O TUP integra uma das estratégias implementadas pela Enseada, nos últimos anos, para diversificar suas atividades, além da indústria naval. O plano de negócios da companhia, desde a aprovação da recuperação judicial em 2021, busca revocacionar suas atividades.
Fonte: Revista Portos e Navios