O fundo já injetou R$ 4 bilhões em companhias brasileiras, principalmente por meio da compra de debêntures
Criado em julho do ano passado, o Fundo de Investimento do FGTS cumpriu um papel importante para socorrer grandes empresas durante o perãodo de crise de liquidez global. Até o fim do primeiro semestre, o fundo já injetou R$ 4 bilhões em companhias brasileiras, principalmente por meio da compra de debêntures de emissão privada com vencimento a longo prazo e custo baixo.

Usiminas e CCR, receberam, respectivamente, R$ 600 milhões e R$ 500 milhões no auge da crise financeira. O fundo também adquiriu cotas de fundos de investimentos ligados a concessionárias de energia e ainda comprou participação acionária direta em alguns casos. Só com a compra de debêntures, investiu R$ 3,3 bilhões. A maior operação, de R$ 1,5 bilhão, foi fechada com a concessionária Santo Antônio Energia, que constrói uma das usinas do rio Madeira. Esses recursos, contratados um pouco antes da crise de setembro, foram liberados em abril.
O mapa dos investimentos do fundo, divulgado pela Caixa Econômica Federal, limita-se a indicar as áreas em que os recursos estão sendo aplicados, sem revelar os nomes de empresas beneficiadas. Mas a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostra balanço detalhado dos investimentos.