unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 07/02/13

Navio sofre pane na entrada do canal

Uma pane elétrica a bordo e a consequente perda de energia deixaram “sem motor” o navio açucareiro Spar Draco, quando entrava no canal de navegação do Porto de Santos na noite da última terça-feira. As causas do problema ainda não são conhecidas. Não há previsão para atracação.

O cargueiro seguia em direção ao cais do Armazém 19, operado pela Rumo Logística, para o carregamento de 48.500 toneladas de açúcar a granel. A previsão de atracação da embarcação era para as 21 horas de terça-feira.

No entanto, por conta da pane, ainda não se sabe quando o embarque irá acontecer. Por volta das 20 horas, o navio iniciou os procedimentos de entrada no cais santista, com um prático a bordo.

Cerca de 25 minutos depois, uma pane no sistema elétrico causou a perda de máquinas e, consequentemente, um apagão no motor da embarcação. Âncoras foram lançadas ao mar para conter o navio e evitar acidentes com o deslocamento da maré.

Em seguida, ele foi fundeado na boia 1 (onde não é permitido o fundeio de embarcações), que fica a direção da Rua da Paz, no Boqueirão. Na manhí de ontem, o assistente operacional e visitador de navios Vinícius Rodrigues, da agência de navegação Beacon & South,que cuida da embarcação, afirmou que a intenção é transferir o navio para a área de fundeio 3, na Barra de Santos, por questões de segurança.

Os engenheiros de bordo e os demais tripulantes permaneceram durante todo o dia verificando as condições da embarcação. Eles também fizeram todos os reparos necessários no navio, que tem bandeira norueguesa e apenas sete anos de navegação.

No final da tarde, a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) informou que o navio consertou o sistema elétrico e a embarcação foi, com seu próprio motor, até a área de fundeio 3.

A CPSP solicitou informações e a documentação do navio à agência de navegação. Após a entrega do material, a Autoridade Marítima vai decidir se será necessário a abertura de um inquérito para apurar o acidente.

Segundo o órgão, o fundeio do navio nas proximidades da boia 1, apesar de não ser permitido, “não comprometeu a segurança do tráfego aquaviário, a salvaguarda da vida humana no mar , tampouco, provocou poluição hídrica”.