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Clippings - 21/01/11

Navios malaccamax dividem mercado

A adição de porta-contêineres classe malaccamax – com capacidade para até 18 mil Teus (medida equivalente a um recipiente de 20 pés) – não é uma das prioridades da MSC (Mediterranean Shipping Co.), segundo declaração do presidente da companhia, Gianluigi Aponte. Para o executivo, os navios superdimensionados seriam inflexíveis demais, uma vez que um número ainda incipiente de portos pode receber tais unidades.

Aponte, que também declarou que navios de 14 mil Teus já seriam suficientes para atender às necessidades da MSC, não é o único a ter esta perspectiva sobre a classe de embarcações dentro do setor marítimo. O executivo-chefe da Seaspan, Greg Wang, possui opiniões fortes sobre o porte de navios, preferindo aqueles entre 10 mil Teus e 12 mil Teus. O líder da Evergreen, Chang Yung-fa, já afirmou anteriormente se opor à utilização de navios maiores que 8 mil Teus.

Os planos para construção de unidades superdimensionadas têm sido comentados há cerca de duas décadas, e atualmente não há mais barreiras técnicas que impeçam a construção desta classe de porta-contêineres. Com a Maersk prevista para encomendar uma série de navios de 18 mil Teus, a têndencia normal da indústria é de que as outras companhias façam o mesmo.

Entretanto, a encomenda dos malaccamaxes ainda não é uma unanimidade no mercado, como atestam as opiniões acima. Com o perãodo de crescimento observado na indústria, era compreensível que as linhas de águas profundas tivessem planos semelhantes quanto à expansão de frota. Mas parece haver uma diferenciação ainda maior entre as companhias, pois cada uma desenvolve suas estratégias de acordo com o trade onde obtém melhores resultados, ao invés de simplesmente seguir a tendência geral, afirmou a Lloyd’s List, publicação especializada no mercado marítimo.