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Clippings - 24/08/21

No final do 2T21, dois dos três maiores poços onshore eram da Maha

Créditos: Maha Energy

Em comunicado publicado na segunda-feira (23/8), a Maha Energy destacou que, no final do segundo trimestre deste ano, dois dos três maiores poços produtores de óleo no onshore brasileiro eram operados pela companhia. De acordo com o Painel Dinâmico de Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP, esses dois poços seriam o 7-TIE-1D-BA e 7-TIE-2DB-BA, ambos localizados no campo de Tiê, na Bacia do Recôncavo.

O terceiro poço seria o 1-BRSA-769-AM, que é operado pela Petrobras no campo de Arara Azul, na Bacia do Solimões, sendo o maior entre os três em questão de produção. O campo de Arara Azul faz parte do Polo Urucu, que está em fase de negociação para ser adquirido pela Eneva.

Créditos: Painel Dinâmico de Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP

No entanto, ainda segundo os dados mais recentes da ANP, essa tríade de poços foi modificada em julho deste ano, quando o poço 7-RFQ-15D-RN, operado pela PetroReconcavo no campo de Riacho da Forquilha, ultrapassou o 7-TIE-1D-BA.

Créditos: Painel Dinâmico de Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP

Voltando para o comunicado da Maha, a companhia afirma que um dos poços em Tiê, o 7-TIE-1D-BA, “sofreu contratempos mecânicos durante o trimestre”, que acabaram exigindo uma série de intervenções que foram realizadas por sondas. Isso fez com que esse poço, informalmente chamado de Tie-1, produzisse menos do que o planejado até o final de maio, quando retornou à produção de rotina.

A companhia também afirma que houve paralisações planejadas e não planeadas nas instalações de Tiê e Tartaruga, este último campo localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas, que acabaram impactando as contas da Maha. “O efeito combinado de custos mais altos e números de produção mais baixos é o que causou as altas despesas operacionais da empresa no trimestre”, afirmou Jonas Lindvall, CEO da Maha, em comunicado.

Ao todo, no segundo trimestre, a companhia teve US$ 3,4 mil em despesas operacionais, aumento de 42% ante o mesmo trimestre no ano anterior (US$ 2,4 mil). Mesmo com mais custos e a produção menor durante o período, a alta do preço do barril em relação ao primeiro trimestre do ano fez com que a Maha tivesse uma receita de US$ 15,1 milhões, alinhada com os valores vistos no primeiro trimestre de 2021 (US$ 15,8 milhões) e um aumento de 91% ante a receita do segundo trimestre de 2020 (US$ 7,9 milhões).

A companhia reportou um lucro de US$ 2,6 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 52% ante o lucro do trimestre anterior (US$ 5,5 milhões) e um aumento de 539% ante o segundo trimestre de 2020 (US$ 407 mil). Por fim, a produção total, contando com seus ativos nos EUA, foi de 3,1 mil boe/dia no segundo trimestre do ano, redução de 17% ante o trimestre anterior (3,7 mil boe/dia) e de 13% ante o segundo trimestre do ano passado (3,6 mil boe/dia).

Créditos: Maha Energy

A Maha Energy possui oito ativos no Brasil, sendo dois campos (Tiê e Tartaruga, com 100% e 75% de participação, respectivamente) e seis blocos em fase de exploração na Bacia do Recôncavo (REC-T 155, 129, 142, 224, 117 e 118, todos com 100% de participação).

Fonte: Revista Brasil Energia