unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 28/07/09

No pré-sal, 32% dos poços abertos são pouco viáveis

Nove dos 28 poços perfurados no pré-sal estão secos ou são classificados como produtores subcomerciais de petróleo

Dos 28 poços já perfurados no pré-sal das bacias de Santos e Campos pela Petrobras e suas parceiras, 9 (32%) mostraram resultados pouco animadores: secos ou classificados como produtores subcomerciais de petróleo ou gás. As informações sobre o que a estatal encontrou – ou não encontrou – em cada um dos poços perfurados são públicas e podem ser consultadas no site do Banco de Dados de Exploração e Produção (BDEP) da Agência Nacional do Petróleo. Apesar de públicos, esses dados sobre o sucesso ou insucesso das perfurações não foram oficialmente informados ao mercado.

Um dos poços registrados no banco de dados foi perfurado pela BG e é denominado Corcovado 1 (6BG6P-SPS). Foi classificado no site como seco e sem indício de petróleo, mas a inglesa BG e a Petrobras anunciaram a descoberta de indícios de hidrocarbonetos em 8 de abril. A área também foi apresentada pela Petrobras durante a Offshore Technology Conference (OTC), em Houston, em palestra sobre a província do pré-sal onde foram apontados os poços perfurados na área.

Dos poços perfurados pela Petrobras no pré-sal, alguns estão abaixo de campos que ela já tinha descoberto acima da camada de sal, alguns enormemente produtivos. É o caso de Roncador, um dos campos gigantes da estatal na Bacia de Campos, onde a Petrobras furou um poço no pré-sal classificado como produtor subcomercial de óleo (6RO64D). Outro exemplo é o poço Baleia Franca, que recebeu a identificação 6BFR1ESS, na Bacia do Espírito Santo, também produtor subcomercial.

Os poços de pouca viabilidade foram encontrados na mesma grande área onde estão Tupi e Iara, que juntos possuem reservas estimadas entre 8 bilhões e 12 bilhões de barris. (Cláudia Schüffner, do Rio)