Graças a um programa de geração de créditos de carbono a partir de atividades de conservação na Amazônia, a Norsul se tornou a primeira empresa 100% carbono neutro no segmento da cabotagem o mundo. O objetivo da empresa é compensar as emissões de seus navios em projetos que revertam a tendência de desmatamento na floresta. Os créditos também incentivam o desenvolvimento socieconomico de comunidades locais. Desde janeiro de 2020, a Norsul neutraliza as emissões em parceria com a Biofílica, uma empresa especializada em desenvolvimento de carbono florestal.

“Esta iniciativa beneficia vários públicos como colaboradores da Norsul, Biofílica, comunidades ue vivem nas áreas conservadas na Amazônia e também nossos clientes, que contam com uma vantagem competitiva única ao escolherem a companhia, uma vez que todas as viagens de transporte de cargas têm a garantia de ser carbono neutro”, afirma o diretor-presidente da Norsul, Ângelo Baroncini.

De maneira geral, o transporte marítimo emite cerca de 940 milhões de toneladas de CO2 anualmente e é responsável por cerca de 2,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, segundo a Organização Marítima Internacional (IMO). Tentativas de reduzir ou compensar essas emissões são cada vez mais cobradas do setor, já que, sem elas, a própria IMO prevê que as emissões poderiam crescer entre 50% e 250% até 2050, prejudicando os objetivos do Acordo de Paris.

Em outra frente de sustentabilidade, a Norsul trabalha para reduzir o estresse que a navegação causa às baleias jubarte na região de Abrolhos, no Sul da Bahia. O Projeto Jubarte, em parceria com o Instituto Baleia Jubarte (IBJ), busca alternativas para reduzir os riscos de atropelamento de animais por embarcações. Todos os anos, entre junho e julho, e também em novembro, as baleias saem das ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul, ao sul do continente, e atravessam cerca de 4,5 mil quilômetros para acasalar, dar à luz e amamentar filhotes na Bahia.

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Fonte: Revista Portos e Navios

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