Em busca de oportunidades de negócios e joint ventures com empresas brasileiras, chegou ontem ao Brasil o ministro de Comércio e Indústria da Noruega, Trond Giske, comandando uma delegação de 140 executivos que representam cem empresas. A área prioritária de negócios para os noruegueses, segundo Gyske, é a de óleo e gás, seguida pelo setor marítimo e de navegação. Os noruegueses pretendem investir fortemente no pré-sal e estão buscando adquirir uma área de exploração nesses campos.
Outra prioridade é investir em prestação de serviços também no pré-sal. Hoje, 25% das embarcações especializadas em petróleo e gás no Brasil são norueguesas, ressaltou. O investimento total feito até hoje pela Noruega no Brasil é estimado em US$ 25 bilhões, com destaque para as duas grandes empresas que aqui atuam: a Statoil, dona do campo de Peregrino, onde tem sociedade com a chinesa Sinochem, e a Hydro, gigante do alumínio. O fundo soberano da Noruega, formado com dinheiro da exploração de petróleo, tem um caixa de US$ 400 bilhões. Em 2010, o fundo investiu US$ 4,5 bilhões no Brasil, comprando ações de empresas, e deve dobrar esse valor nos próximos dois anos.