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Clippings - 23/08/10

O nó do banco para exportador

Há uma pedra no caminho para o lançamento do EXIM Brasil, o banco de fomento à exportação, que terá capacidade de emprestar até US$ 100 bilhões, alavancagem equivalente a dez vezes o seu capital inicial. Previsto para outubro, o início das operações do EXIM Brasil – que será uma subsidiária integral do BNDES – ainda depende de uma solução política: o Ministério da Fazenda precisa concordar com a criação de uma seguradora estatal voltada apenas às exportações. Esse processo foi atropelado pela decisão do ministro Guido Mantega de criar em julho uma megaestatal de seguros, que iria atuar em diversas áreas, de projetos de infraestrutura a exportações.

A ideia original era que essa nova seguradora seria voltada apenas para o comércio externo, sendo instituída por uma medida provisória (MP). Mas, ao incluir outros setores no texto, a Fazenda tornou-se alvo de várias críticas das seguradoras privadas e teve de recuar, admitindo enviar o tema na forma de projeto de lei. Com a previsível demora na tramitação de um projeto do gênero no Congresso, uma saída está sendo negociada pelo Ministério do Desenvolvimento e o BNDES com a Fazenda. Por ela, o presidente Lula retira a parte de exportações do projeto que está em fase de elaboração e, paralelamente, é editada uma MP criando a seguradora de crédito às exportações brasileiras.