A empresa vai afretar quatro embarcações, pelo prazo de quatro anos, para inspecionar estruturas, manutenções preventivas e outras atividades em unidades offshore da petrolífera

A OceanPact assinou com a Petrobras contratos para quatro RSVs, segundo comunicado divulgado na segunda-feira (18). O valor total do acordo é de R$ 3,2 bilhões.
A estatal afretará por quatro anos as embarcações Parcel do Bandolim, Parcel das Timbebas, Parcel das Paredes e Parcel dos Reis.
Todas serão empregadas em operações submarinas com veículos operados remotamente (ROVs) para inspeção de estruturas, manutenções preventivas e corretivas, instalação e remoção de equipamentos, entre outras atividades nas unidades marítimas da Petrobras.
A OceanPact será responsável pela operação integral das embarcações e dos ROVs, estes com capacidade de atuação em até 3.000 metros de profundidade e um amplo conjunto de ferramentas para diversas atividades submarinas.
Contratos da OceanPact e Petrobras
Com a Petrobras, a OceanPact também firmou um contrato de R$ 697 milhões. Assinado em dezembro de 2024, a estatal afretou por quatro anos o navio Ilha do Mosqueiro, uma embarcação do tipo OTSV (Offshore Terminal Support Vessel).
Este OTSV será utilizado em operações de manutenção de mangotes de descarga (offloading) em plataformas FPSO e FSO da Petrobras
Já em abril do ano passado, as companhias entraram em acordo para o afretamento dos OSRVs Fernando de Noronha, Jim O´Brien e Macaé. Eles estão a serviço da Petrobras para atendimento a resposta a emergências em caso de incidentes ambientais.
Outro contrato, no valor de R$ 310 milhões, foi assinado para o afretamento do navio Ilha de Santana, do tipo PSV (Platform Supply Vessel), que atua na logística e resposta emergencial. O acordo foi firmado em fevereiro de 2024.
A OceanPact possui uma frota com 28 embarcações, incluindo OSRVs, RSVs (ROV Support Vessels), PSVs, RVs (Research Vessels), MPSVs (Multi-Purpose Support Vessels) e AHTSs (Anchor Handling Tug Supply Vessels). A empresa também detém um inventário de equipamentos para combate a emergências offshore na América Latina.
Fonte: Revista Brasil Energia