O objetivo do termo é desenvolver um robô para a realização de intervenções leves em poços submarinos. A Petrobras pretende investir, por meio da cláusula de PD&I da ANP, cerca de R$ 22 milhões na segunda fase do projeto

A Ocyan e o Senai Cimatec assinaram um termo de cooperação com a Petrobras para a segunda fase de desenvolvimento do projeto Robin, um robô de intervenção leve em poços de petróleo, informou a Ocyan em comunicado divulgado nesta quinta-feira (9).
A Petrobras vai investir, por meio da cláusula de PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da ANP, cerca de R$ 22 milhões na segunda fase do projeto, que foi iniciada em outubro de 2024 e terá duração de 20 meses. A primeira fase, realizada somente pelo Senai Cimatec, foi iniciada em 2018 e finalizada em 2019.
A tecnologia pioneira, desenvolvida pela Petrobras com o Senai Cimatec, busca evitar o alto custo do modelo tradicional que utiliza sondas de perfuração para a realização de atividades mais simples de intervenções leves, chamadas de light workover, como limpeza e desobstrução dos poços, trocas de válvulas e equipamentos da coluna de produção, além do monitoramento de sensores.
O robô pode ser utilizado em poços localizados em lâmina d’água de mais de 2 mil m, com o auxílio de uma embarcação de menor porte. Além da redução de custos, o projeto pretende reduzir o tempo de duração das intervenções, o número de pessoas envolvidas (tornando as operações mais seguras) e as emissões de gases de efeito estufa (GEE), entre outras finalidades.
“É um projeto inédito, revolucionário. Já tivemos a primeira etapa, realizada pelo Senai Cimatec, e agora entramos na fase 2, na qual vamos elevar o grau de maturidade tecnológica até o TRL [Technology Readiness Levels] 4. A expectativa é que tenhamos uma tecnologia comercial entre quatro a cinco anos”, afirmou Rodrigo Chamusca, gerente-executivo de Negócios Digitais e Tecnologia da Ocyan.
Fonte: Revista Brasil Energia