A OGX, braço petrolífero da empresa EBX, do bilionário Eike Batista, informou nesta quarta-feira que concluiu a perfuração do poço 9-OGX-26HP (Waimea Horizontal), na bacia de Campos, e vê potencial de vazão de 40 mil barris de petróleo por dia.
Este resultado superou as expectativas iniciais em relação à acumulação Waimea e oferece elementos ainda mais concretos para o início da fase de produção da OGX, afirmou a companhia em comunicado ao mercado.
Em conferência com analistas nesta quarta-feira, ao comentar a produtividade do poço explorado por uma das empresas de sua holding, Eike Batista disse que o resultado superou os nossos sonhos mais desafiadores.
Segundo Batista, o diretor-geral da OGX, Paulo Mendonça, disse que a produtividade prevista para o poço é uma das maiores já registradas em campanhas de exploração nas quais ele participou.
A companhia informou no comunicado que, no momento, o poço está sendo equipado para a realização de um teste de longa duração (TLD), que pode registrar a vazão de até 20 mil barris diários, mas tem potencial produtivo de 40 mil barris de óleo por dia.
O poço será ligado à unidade flutuante de armazenamento e transferência (FPSO, em inglês) OS-1 para o início do teste em meados deste ano, segundo comunicado.
Farm-out
O empresário confirmou que a empresa poderia ter vendido alguns ativos na bacia de Campos, no ano passado, mas as negociações não avançaram por causa do preço. Empresas chinesas poderiam fazer uma oferta de US$ 7 bilhões por participações nos ativos, segundo fontes disseram à Reuters em setembro.
Sim, poderíamos ter vendido o nosso ativo, mas não por um preço que não estávamos dispostos a vender. Eu aprendi que existe uma hora certa para vender, sabíamos que tínhamos vários poços para conhecer os resultados, e esse OGX-26 é a prova disso, declarou.
Lembrando que sua saúde está turbinada, afastando especulações sobre sua condição, Batista indicou também que continua negociando ativos em Campos.