Empresa vai oferecer suporte aéreo às atividades offshore no campo, localizado no pré-sal da Bacia de Santos
A Omni Táxi Aéreo firmou dois contratos com a Equinor Brasil para oferecer suporte aéreo às atividades offshore no campo de Bacalhau, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, segundo comunicado divulgado pela Omni na segunda-feira (28).
O primeiro contrato possui duração de até 10 meses, enquanto o segundo possui duração de 22 meses mais prorrogações. O início estimado dos contratos está previsto para 15 de dezembro deste ano e 15 de fevereiro de 2025, respectivamente, informou a empresa à Brasil Energia.
As operações serão realizadas a partir da base de operações da Omni no Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Para atender aos contratos, a empresa utilizará três helicópteros: um Sikorsky S92, de grande porte, e duas aeronaves da categoria super médio, os modelos Leonardo AW189 e Airbus H175.
A Omni Táxi Aéreo faz parte do Grupo Omni Helicopters International (OHI), tendo sido fundada em dezembro de 2000. A empresa oferece serviços de trocas de tripulação, serviços médicos de emergência (EMS), combate a incêndios, operações de busca e resgate, bem como serviços especializados de transporte de carga em locais remotos e desafiadores.
O campo de Bacalhau está localizado em duas licenças, BM-S-8 e Norte de Carcará, sendo operado pelo consórcio formado por Equinor (40%, operadora) em parceria com a ExxonMobil Brasil (40%), Petrogal Brasil (20%) e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) – gestora do contrato de partilha.
Com mais de 1 bilhão de reservas de recuperação estimadas para a Fase 1, Bacalhau é o primeiro projeto na área do pré-sal a ser totalmente desenvolvido por uma operadora internacional. A produção do campo será explotada a partir do FPSO Bacalhau, que terá capacidade de 220 mil bpd e sistema de manipulação e injeção de gás de 15 milhões de m³/dia.
Em setembro deste ano, o CEO e presidente da Equinor, Anders Opedal, informou que o FPSO Bacalhau está em estágio final de integração e comissionamento no estaleiro Seatrium, em Singapura. O FPSO, que está sendo construído pela Modec, deve deixar o estaleiro em direção ao Brasil até o final deste ano, enquanto o primeiro óleo está previsto para 2025.
Fonte: Revista Brasil Energia