Base Adaptadora de Produção (BAP), responsável por conectar a cabeça do poço à Árvore de Natal Molhada (ANM), faz parte do contrato firmado com a Petrobras em fevereiro de 2023

A OneSubsea entregou o primeiro equipamento do contrato de Búzios 10: a Base Adaptadora de Produção (BAP), responsável por conectar a cabeça do poço à Árvore de Natal Molhada (ANM). A BAP desempenha o papel de assegurar a extração segura e eficiente de petróleo ou gás, além de suportar condições extremas e facilitar as intervenções no poço.
O contrato, firmado com a Petrobras em fevereiro de 2023, contempla a entrega de 16 ANMs, cinco unidades de distribuição eletro-hidráulica (UDEH), equipamentos sobressalentes e serviços associados. Todos os equipamentos serão fabricados no Centro de Excelência de Serviços Submarinos da OneSubsea em Taubaté (SP).
As principais entregas do contrato são as Bases Adaptadoras de Produção (BAP), Tubing Hanger (TH) e as suas respectivas ANMs referentes a cada conjunto de equipamentos. A entrega desta primeira BAP ocorreu em março de 2025 e os demais equipamentos serão entregues a partir de abril de 2025, bem como as UDEHs programadas a partir de novembro de 2025.
O projeto de Búzios 10 contempla a P-82, que está sendo construída pela Sembcorp Marine Rigs & Floaters para operar no campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos. A unidade terá capacidade para produzir até 225 mil bpd, processar até 12 milhões de m³/dia de gás e armazenar mais de 1,6 milhão de barris.
De acordo com o Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras, a P-82 deve entrar em operação em 2027 – mesmo ano em que devem entrar em operação a P-80 (Búzios 9) e a P-83 (Búzios 11).
Ao todo, o campo de Búzios possui seis FPSOs em operação (P-74, P-75, P-76, P-77, Almirante Barroso e Almirante Tamandaré), cinco FPSOs em implantação (P-78, P-79, P-80, P-82, P-83) e um FPSO cujo edital deve ser lançado neste semestre, conforme publicado pela Brasil Energia (Búzios 12). O objetivo desses investimentos é aumentar a produção do campo de 750 mil bpd em 2024 para mais de 2 milhões de bpd em 2027.
A Petrobras é a operadora do campo com 85% de participação, tendo como parceiras a CNOOC (10%) e a CNODC (5%).
Fonte: Revista Brasil Energia