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Clippings - 14/03/25

Opep prevê investimentos de US$ 17,4 trilhões no mercado até 2050

Organização defende a necessidade de investimentos nesta indústria, para atender à crescente demanda e evitar as taxas de declínio

Sonda semissubmersível (Foto: Divulgação)

A Opep estima que o setor de petróleo exija investimentos cumulativos de US$ 17,4 trilhões até 2050, para atender à crescente demanda e conter as taxas de declínio, segundo nota divulgada na quinta-feira (13). 

A organização prevê que a indústria precisa adicionar cerca de 5 milhões de bpd todo ano para permanecer nos níveis de oferta atuais, e, por esse motivo, solicitou “repetidamente” mais investimentos. 

Segundo a Opep, o intuito de suas ações é criar um ambiente favorável aos investimentos. Mas, para isso, é preciso uma estabilidade sustentável no mercado.

Esta nota veio após o diretor executivo da International Energy Agency (IEA), Fatih Birol, se pronunciar favorável aos investimentos no setor de petróleo durante a CERAWeek. 

“Haveria necessidade de investimento, especialmente para fazer face ao declínio dos domínios existentes. Há uma necessidade de investimentos upstream em petróleo e gás, ponto final”, disse Birol. A Opep encarou recente posição como uma “reviravolta agradável”.

No entanto, criticou a constante mudança de posicionamento do diretor executivo sobre o assunto. No mesmo evento, mas em 2017, Fatih Birol apoiou os investimentos em petróleo e gás natural pela indústria, e permaneceu assim até 2020.

De 2021 a 2024, o diretor se mostrou contrário, devido à crise climática e para cumprir as metas de net zero. Na visão da Opep, as agências que oferecem análises de perspectivas a longo prazo “não devem mudar de posição ou misturar mensagens e narrativas a cada dois anos sobre esse assunto”.

A preocupação da organização reside em quão sério é a questão dos investimentos para o futuro bem-estar das indústrias de petróleo e energia, bem como estas indústrias são responsáveis por sustentar empregos e serem fonte de renda para diversas famílias e comunidades.    

“Esperançosamente, a Agência pode retornar à análise com base nas realidades energéticas e se concentrar em seu mandato de segurança energética. Ao fazer isso, a IEA pode procurar um parceiro disposto na OPEP”, finalizou a organização em nota.

Fonte: Revista Brasil Energia