A revista britânica “The Economist” que chegou às bancas ontem destaca a atração que o Brasil vem exercendo sobre os investidores estrangeiros. Segundo a revista, o país hoje é o local mais quente para firmas de private equity e administradores de fundos heddge, ou, nas palavras do diretor de um fundo americano, “o mercado emergente mais atraente do momento”. De acordo com a “Economist”, outras economias podem até ser maiores, mas têm um risco político para os investidores. Já o governo brasileiro, ressalta, tem uma atitude menos hostil em relação a investimento estrangeiro privado.
Citando dados da Anbima, a “Economist” lembra que fundos hedge locais administravam cerca de US$ 243 bilhões em ativos no fim de 2010, uma alta de 23% frente a 2009. As empresas de private equity, por sua vez, geriam US$ 36 bilhões. Há vários fatores de atração para os investidores. Um deles é o crescimento da economia (7,5% no ano passado), a oitava maior do mundo, que até o fim desta década deve se tornar a quinta. Outro é o boom das commodities, como soja, açúcar e café. E há, claro, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 que exigirão investimentos em infraestrutura.