unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 23/03/11

Parcerias em O&G e renováveis

Empresas de energia britânicas instaladas no Brasil devem buscar, cada vez mais, parcerias para desenvolvimento de projetos no setor de renováveis, afirmou o embaixador britânico no Brasil, Alan Charlton, ressalvando que o interesse maior ainda será devotado ao setor petróleo por algumas décadas.

“O futuro pede parcerias sustentáveis, visando ao desenvolvimento de fontes de energia renováveis. Mas o petróleo permanecerá importante por um tempo. É fundamental que se mitiguem emissões de CO2 como contrapartida”, frisou Charlton nesta terça-feira (22/3), durante o UK Energy in Brazil 2011, no Rio de Janeiro.

O embaixador destacou parcerias anglo-brasileiras já em andamento no Brasil, como Shell-Cosan e BP-CNAA na área de biocombustíveis, e vislumbrou acordos em outras áreas. “Temos ainda interesse em cooperar com o Brasil na parte de eólicas offshore”, revelou. Os planos vão ao encontro da política energética do Reino Unido, que separou US$ 900 milhões para apoiar investimentos em tecnologias limpas.

Na visão do vice-presidente Executivo de Grandes Projetos de Upstream da Shell, Chris Haynes, companhias de petróleo internacionais (IOCs) podem contribuir para a redução de emissões de CO2, por meio de parcerias com universidades e até com petroleiras brasileiras.

“Em 2050, os hidrocarbonetos serão dois terços da matriz mundial. Parcerias fortes e desenvolvimento tecnológico serão essenciais para mitigar emissões”, afirmou. Segundo o executivo, a Shell tem como estratégia aliar projetos em CCS e na área de renováveis para reduzir emissões de gases da companhia até 2020.

Na área de petróleo e gás, Haynes acredita que o grande desafio serão as tecnologias para FPSOs. “Novas oportunidades estão sendo abertas para FLNGs, por exemplo, principalmente para campos menores”, avalia