Pioneiro no Brasil, o projeto será instalado no norte do estado do Rio de Janeiro, com capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO₂ por ano. A contratação, disponível no Petronect, contempla projeto executivo, construção civil e comissionamento, entre outros serviços
A Petrobras abriu, no último dia 10, a licitação para o projeto-piloto de CCS (sigla para carbon capture and storage) São Tomé, previsto para ser instalado no norte do estado do Rio de Janeiro. A contratação, disponível no Petronect, contempla serviços de fornecimento de bens, elaboração do projeto executivo, construção civil, montagem eletromecânica, interligação e comissionamento (condicionamento, testes funcionais, pré-operação e operação assistida) das instalações do projeto.
Conforme publicado pela Brasil Energia, o nome São Tomé vem do reservatório salino escolhido para o armazenamento. O CO₂ que vai ser injetado no reservatório será proveniente das unidades de remoção de CO₂ do gás natural do polo pré-sal da Bacia de Santos, que estão localizadas na Unidade de Tratamento de Gás de Cabiúnas (UTGCAB), em Macaé.
Essa corrente será tratada e movimentada através de um duto para a Estação de Barra do Furado, localizada no município de Quissamã. Em seguida, será injetada e armazenada definitivamente no reservatório salino.
O objetivo é iniciar a operação da planta, que terá capacidade para armazenar 100 mil toneladas de CO₂ por ano, no primeiro trimestre de 2028. Com a experiência adquirida no projeto-piloto de CSS São Tomé, a ideia é implementar, futuramente, um outro projeto, de maior escala, também no Rio de Janeiro.
O piloto de CCS São Tomé é um projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Petrobras. A planta contará com parcerias com universidades e institutos de pesquisas para realização dos monitoramentos previstos ao longo da fase de execução e operação.
Fonte: Revista Brasil Energia