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Clippings - 27/07/11

Petrobras adia projeto e venderá blocos

As medidas do projeto de desinvestimento – inédito no plano estratégico e orçado em US$ 13,6 bilhões – foram anunciadas ontem.

Para cumprir a estratégia de desinvestimento anunciada no novo Plano de Negócios (2011-2015), a Petrobras venderá blocos em áreas exploratórias de petróleo e participações em empresas que controla.

Vai adiar um projeto de refino e providenciará a melhoria na gestão de seu capital de giro, para ampliar o retorno de seus ativos financeiros.

As medidas do projeto de desinvestimento – inédito no plano estratégico e orçado em US$ 13,6 bilhões – foram anunciadas ontem, sem muitos detalhes, pelo presidente da companhia, José Sérgio Gabrielli. Não vou dizer quais serão os ativos, respondeu, quando questionados sobre o que será vendido.

Os planejamentos de exploração e produção na camada pré-sal não serão afetados pelo corte, disse o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.

O plano está orçado em US$ 224,7 bilhões, contra US$ 224 bilhões do anterior (2010-2014). Gabrielli revelou ainda que a Petrobras decidiu adiar a entrada em operação da refinaria Premium 1, no Maranhão. A inauguração da primeira fase, prevista inicialmente para 2014, foi transferida para 2016.

A segunda etapa, que começaria em 2017, passou para 2019. Barbassa definiu como estratégia inédita da companhia a inclusão dos desinvestimentos no plano de negócios. Ele disse que o projeto passa, principalmente, pela venda parcial de ativos em áreas exploratórias dentro e fora do País.

Como a área de exploração e produção é a que concentra a maior parte de nossos investimentos, é natural que ela participe também com um volume grande na venda. Não faria sentido tentar atingir os US$ 13 bilhões que se pretende em desinvestimentos em áreas que sequer possuem este volume em ativos, comentou ele, acrescentando que o grosso dos desinvestimentos ocorrerá nos próximos dois anos.

Os farm-outs (venda parcial ou total dos direitos de concessão de petrolífera) concentrarão o maior volume a ser desinvestido.

Barbassa citou a criação da empresa Sete Brasil, para contratar e administrar sondas de perfuração, como uma das alternativas de redução de custos. Com isso a Petrobras não precisa investir em sondas, disse.

O plano e sólido, financiável e não compromete a saúde financeira, completou Gabrielli.