A Petrobras assinou, na semana passada, junto à empresa Hidrovia South American Logistics, os últimos contratos do Programa EBN2 (Empresas Brasileiras de Navegação), referente ao afretamento de seis navios da classe Panamax, sendo cinco para movimentação de produtos claros (como gasolina e diesel) e um para o transporte de produtos escuros (como petróleo). Cada navio tem capacidade de 63.500 toneladas de porte bruto.
O EBN trata do afretamento, no perãodo de 15 anos, de navios a serem construídos por empresas brasileiras, em estaleiros estabelecidos no Brasil. O programa também exige que o registro da embarcação ocorra sob bandeira brasileira durante toda a duração do contrato. Foram duas fases: EBN1 e EBN2. Na primeira foram afretados 19 navios e na segunda 20 embarcações.
Parte de um conjunto de iniciativas da Petrobras com o intuito de estimular a construção naval no Brasil, o programa terá 39 navios construídos em estaleiros brasileiros entre 2011 e 2017. De acordo com a empresa, a finalidade da iniciativa é contribuir para a revitalização da indústria de armação no Brasil, oferecendo alternativas nacionais para atendimento à demanda de transporte na cabotagem, atividade responsável por 80% do transporte marítimo da companhia.