O gasoduto da brasileira – no qual a Galp participa em 10% – prevê colocar no mercado 30 milhões de metros cúbicos de gás por dia em 2020.

A Petrobras lançou o concurso para a construção de um segundo gasoduto em Tupi, na bacia marítima de Santos, onde a Galp tem uma participação acionista de 10%. Com uma extensão de 360 quilômetros, esta é já considerada a maior infra-estrutura de transporte ‘offshore do Brasil.

O responsável pela área de Estratégia e Portfólio de Exploração e Produção da Petrobras, Hugo Repsold, assume que as previsões da petrolífera estatal brasileira apontam para a colocação no mercado, em 2020, de cerca de 30 milhões de metros cúbicos por dia.
O gasoduto, destinado a escoar o gás produzido a partir de 2014, ligará o chamado pólo de Tupi (Lula, Cernambi e Iara) à unidade de processamento de Cabiúnas, no Espírito Santo, e tem uma capacidade máxima de 13 milhões de metros cúbicos.

Este novo investimento vem assim juntar-se a outro gasoduto, com 225 quilômetros, que deverá em breve entrar em operação, levando o gás natural para a plataforma marítima de Mexilhão e, posteriormente, para terra, em Caraguatatuba, onde será colocado no mercado. A sua capacidade de transporte é de dez milhões de metros cúbicos por dia e custou à Galp 80 milhões de dólares (56,4 milhões de euros).