Como se sabe, a Petrobras anunciou escolha de 27 barcos de apoio – que, pelo sistema existente, são alugados por longo prazo a particulares e prestarão serviços exclusivos à estatal. A compra desses barcos está estimada em US$ 2,1 bilhões. A Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) mostrou contentamento com a liberação de contratos por parte da Petrobras e, ao mesmo tempo, manifestou apreensão com a possível falta de oficiais de marinha para tripular essas embarcações.
Eis as empresas aquinhoadas: unidades tipo PSV 3000: Bram(2), Galaxia Marítima (2), Brasil Supply (2) e Astromarítima (2); PSV 4.500: Bram (4), Starnav-Detroit Shipyard (4), CBO (2); Brasil Supply(2); AHTS 18.000: Norskan-DOF (2); AHTS 21.000 Bram (2), Norskan-DOF (2); OSRV 750: Astromarítima (1); Além desses barcos, mais sofisticados, serão contratadas 31 embarcações menores, tipo LH, como lanchas rápidas e de passageiros.
Dirigentes da Abeam mostram-se realmente preocupados com o suprimento de oficiais de marinha. Não estamos criticando ninguém nem contradizendo pesquisas. Apenas as empresas constatam que está difícil encontrar oficiais de marinha mercante para tripular seus barcos. E os salários pagos são bons, diz Ronaldo Lima, presidente da entidade.