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Clippings - 06/02/13

Petrobras cancela licitação de riser rígido para Bacia de Santos

O desenvolvimento da produção dos sistemas definitivos do cluster da Bacia de Santos não irá priorizar a utilização de riser rígido, pelo menos em um primeira fase, como era inicialmente previsto. A Petrobras cancelou em definitivo o processo de licitação destinado ao fornecimento dos risers para as áreas de Lula Alto e Lula Central, alegando que optará pelo uso de risers flexíveis.

O cancelamento surpreendeu as empresas que disputavam o processo e que vinham trabalhando na elaboração de suas propostas há mais de um ano. Originalmente, a licitação era voltada a quatro áreas do cluster, mas no meio do processo a Petrobras resolveu desdobrar a contratação, fechando negócio com a Saipem para os risers de Sapinhoá e as linhas de exportação de Sapinhoá e Cernambi, e sinalizando que solicitaria um rebid aos participantes da licitação, também disputada pela Odebrecht, Subsea &, Technip.

A suspensão do processo foi motivada por preocupação com o prazo e o emprego de uma tecnologia não dominada totalmente pela Petrobras. A maior parte dos sistemas submarinos da petroleira é equipada com riser flexível, embora hoje a tendência da indústria mundial seja de adotar rígidos.

Descartada a utilização do rígido, a estratégia da petroleira agora será de lançar uma licitação para a compra das linhas flexíveis e fazer a campanha de lançamento com os barcos que mantém em carteira. Apesar do cancelamento do processo, a Petrobras assegura que a utilização de riser rígido no cluster não está descartada.

O plano da petroleira é de desenvolver outros campos da região com sistema rígido, mas somente para entrada em operação a partir de 2017. No momento, a área de E&P vem fazendo um estudo para definir que áreas do cluster serão implantadas utilizando riser rígido e a intenção é divulgar esse plano ao mercado em março.