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Clippings - 28/10/25

Petrobras conclui assinaturas de contratos para o Trem 2 da Rnest

Orçados em R$ 8,3 bilhões, os nove contratos para a retomada da construção das unidades de processamento da refinaria estão em dia e parte das obras já mobilizadas, com estimativa de geração de 30 mil empregos diretos e indiretos até sua conclusão em 2029


Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada em Ipojuca, Pernambuco (Foto: Divulgação Petrobras)

A Petrobras finalizou todas as assinaturas de contratos para a retomada da construção das unidades de processamento que concluirão o Trem 2 da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada na cidade de Ipojuca, em Pernambuco, segundo comunicado divulgado na sexta-feira (24). Ao todo, são nove contratos com empresas como a Consag, Tenenge, CPL, Possebon, Tecnosonda e Schneider Eletric, que somam mais de R$ 8,3 bilhões em investimentos, valor previsto no Plano de Negócios da Petrobras 2025-2029 (PN 2025-2029).

A previsão de partida total do segundo trem da refinaria pernambucana está programada para acontecer até 2029, acrescentando cerca de 13 milhões de litros de Diesel S10 (de baixo teor de enxofre) por dia à capacidade de produção nacional. Parte das obras já está andamento, com a geração de mais de dois mil e quinhentos empregos, que chegarão a 30 mil, diretos e indiretos, durante todo o processo de construção do Trem 2.

Segundo a Petrobras, a Rnest é estratégica para o Brasil, pois é um hub poderoso da companhia nas regiões Norte e Nordeste. “Os contratos para a retomada das obras do Trem 2 da refinaria demonstram o compromisso da empresa com o desenvolvimento do país e com a condução ética e responsável de seus processos de contratação, representam a expansão da capacidade de refino e viabilizam o aumento da produção de derivados para atender às demandas da sociedade e do mercado”, informou a petrolífera.

O investimento no Projeto Rnest está previsto no Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras e faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, em linha com as diretrizes de governança corporativa e sustentabilidade da companhia. Nacionalmente, a Petrobras está investindo US$ 19,6 bilhões até 2029 no segmento de refino, transporte e comercialização, petroquímica e fertilizantes.

Segundo a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, a companhia tem objetivos de expandir, adequar e diversificar o parque industrial, com monetização do petróleo nacional, na busca de aumentar a oferta de produtos de alta qualidade e baixo carbono.

“Os volumes reforçam a relevância da Rnest na ampliação da produção de derivados de maior valor agregado no parque de refino da Petrobras, promovendo ganhos em produtividade e contribuindo para o fornecimento de combustíveis com baixo teor de enxofre. Teremos investimentos rentáveis, que nos permitirão integração e diversificação dos negócios, com geração de valor na transição energética justa”, reforçou a presidente da empresa.

A Rnest iniciou suas operações em 2014, com o primeiro conjunto de unidades (Trem 1). É a mais moderna refinaria da Petrobras e contribui para atender à demanda nacional por derivados de petróleo. A unidade conta com avançadas tecnologias e tem o maior nível de automação do parque de refino da companhia.

Em março deste ano, foram concluídas as obras de modernização do Trem 1. Antes, em dezembro de 2024, a Rnest iniciou a operação da unidade SNOX, a primeira do tipo no refino brasileiro, responsável por reduzir emissões de óxido de enxofre (SOx) e óxido de nitrogênio (NOx) e por produzir ácido sulfúrico, um novo produto comercializado pela refinaria, que, além de rentável, contribuiu para a preservação do meio ambiente.

Fonte: Revista Brasil Energia