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Clippings - 15/01/25

Petrobras conclui bid preocupada com prazos da Bacia de Campos

O prazo de entrega de propostas na licitação de compra de equipamentos para os campos de Roncador, Tartaruga Verde, Jubarte e Marlim Sul se encerra na próxima quarta-feira, 15, após dois adiamentos. Um possível fracasso no bid pode afetar o cronograma dos projetos

FPSO Maria Quitéria começou a produzir no campo de Jubarte em outubro de 2024 (Foto: Divulgação Yinson)

A Petrobras encerra na próxima quarta-feira, 15, uma licitação de grande porte de equipamentos submarinos e serviços especializados para atender, de uma só vez, os campos de Roncador, Tartaruga Verde, Jubarte e Marlim Sul, os quatro localizados na Bacia de Campos. Os projetos têm peso no portfólio da empresa e um possível fracasso na concorrência pode alterar seus cronogramas de execução, o que causa apreensão na estatal.

A concorrência envolve, num primeiro lote, a compra de dois PLEMs (pipeline end manifolds), dois UTAs (umbilical termination assembly) e dois ILTs (inline tee). O segundo lote prevê a aquisição de um PLEM e dois ILTs. O prazo do contrato é de cinco anos e uma única empresa pode apresentar proposta para os dois lotes, mas é proibida de levar os dois contratos.

O plano anterior da Petrobras era receber as propostas no dia 15 de outubro de 2024, que já era uma prorrogação, mas foi adiado a pedido de fornecedores. Eles argumentaram que o contrato é complexo e que ainda precisavam consultar um grande número de empresas subcontratadas para definir seus preços. 

Na área financeira, preocupa o mercado a exigência de garantia financeira para a habilitação e de carta fiança para que recebam metade do pagamento adiantado ainda na fase de pedidos de compra de equipamentos.

Outra exigência é de execução de conteúdo local de 40% para os dois ILTs do projeto de Tartaruga Verde e para os serviços de assistência técnica, instalação, intervenção e preservação. Para os de Marlim Sul, Jubarte e Roncador, da Rodada Zero, não há meta, apenas a obrigação de apresentação de certificado.

Preocupada com um possível fracasso na licitação, a estatal chegou a pedir às empresas, em novembro, para informarem se realmente iriam apresentar propostas e as dificuldades que têm encontrado.

Fonte: Revista Brasil Energia