A ANP prorrogou o período único do bloco PAR-T-175, localizado na Bacia do Paraná e operado pela Petrobras (100%), segundo dados do Painel Dinâmico de Prorrogação de Prazos da Fase de Exploração atualizados no último dia 23.A prorrogação foi concedida no âmbito da Resolução ANP nº 815/2020, publicada no início de 2020 em função da pandemia de Covid-19. A resolução permite o adiamento dos prazos do Primeiro Período Exploratório (PEM) ou do Plano de Avaliação de Descoberta (PAD) pelo período máximo de nove meses.Com o adiamento, o vencimento da fase exploratória do PAR-T-175 foi adiado para 29 de outubro de 2024. O bloco, arrematado na 14ª Rodada de Licitações da ANP, realizada em 2017, não possui nenhum poço perfurado até o momento, segundo dados da agência reguladora.A Petrobras chegou a colocar, em 2021, o PAR-T-175 em desinvestimento, junto com os blocos PAR-T-198 e PAR-T-218, localizados na mesma bacia. Em abril de 2022, os dois últimos foram arrematados pela Ubuntu por US$ 63 mil, enquanto o PAR-T-175 permaneceu, segundo o comunicado divulgado na época, em fase vinculante.Além da Petrobras e da Ubuntu, outros quatro blocos onshore foram arrematados na Bacia do Paraná até o momento: PAR-T-196, PAR-T-215, PAR-T-86 e PAR-T-99, todos operados pelo consórcio formado por Eneva (70%, operadora) e Enauta (30%). Não há nenhum poço perfurado nos sete blocos da bacia.
Fonte: Revista Brasil Energia