A Allseas fornecerá risers rígidos e linhas de fluxo ao projeto. Os trabalhos estão previstos para iniciarem no 1T29

A Petrobras assinou um contrato com a Allseas para o campo de Atapu 2. Segundo comunicado divulgado na sexta-feira (31), o contrato abrange o projeto, aquisição, construção e instalação de 143 quilômetros de risers rígidos e linhas de fluxo em profundidades de água superiores a 2 mil metros.
Esta rede submarina conectará 18 poços ao FPSO P-84 por meio de risers de catenária de aço em uma configuração de “onda lenta”. Além disso, inclui outros componentes, como juntas flexíveis, terminações de extremidade de tubulação e jumpers para completar as conexões.
O trabalho está previsto para começar no primeiro trimestre de 2029 e será realizado pelo pelo navio de lançamento de tubos Audacia da Allseas.
A concessão segue o contrato Búzios 10, que foi anunciado em fevereiro deste ano. Neste, há a instalação de 111 km de risers rígidos e linhas de fluxo ligando 16 poços ao FPSO do projeto (P-82, que está sendo construída pela Sembcorp Marine Rigs & Floaters).
Para apoiar ambos os projetos, a Allseas expandiu sua presença de gerenciamento de projetos e engenharia no Rio de Janeiro, que serve como o centro estratégico para as operações no Brasil. Os preparativos estão em andamento para a concessão de subcontratos para fabricação de tubos de linha sem costura, revestimento interno e juntas flexíveis para os risers de catenária de aço.
A Petrobras detém 65,7% de participação na jazida compartilhada de Atapu, em parceria com a Shell (16,7%), TotalEnergies (15%), Petrogal Brasil (1,7%) e União, representada pela PPSA (0,9%). Atualmente, o campo de Atapu é produzido pelo FPSO P-70 e Sépia pelo FPSO Carioca.
Fonte: Revista Portos e Navios