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Clippings - 05/02/25

Petrobras e Braskem conversam sobre ampliação do Rota 3

Além disso, o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, informou sobre estudos para uma planta de rerrefino na Refinaria Duque de Caxias (Reduc)

Refinaria Duque de Caxias (Reduc) operará em sinergia com o Complexo Boaventura, que receberá o gás do Rota 3 (Foto: Divulgação/Petrobras)

A Petrobras está em conversa com a Braskem para a ampliação do polo do Rio de Janeiro da empresa de petroquímica com o gasoduto Rota 3, informou o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, na terça-feira (4), durante evento no Rio de Janeiro. 

Serão cerca de 500 mil toneladas de etano disponíveis ao ano. Dessas, 250 mil toneladas estão disponíveis para a possível ampliação do polo do Rio da Braskem. As outras 250 mil toneladas têm possibilidade de petroquímica dentro do Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ).

O Rota 3 será responsável por receber o gás do pré-sal da Bacia de Santos e enviá-lo até a unidade de processamento de gás natural (UPGN) do complexo, inaugurado em setembro com início de operação comercial em novembro.

O Projeto Integrado Rota 3 (do qual faz parte a UPGN), vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento de até 21 milhões de m³/dia de gás pela UPGN. Além do gasoduto, a Petrobras está trabalhando em outros projetos dentro do complexo, como duas termelétricas a gás, para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes.

Após a conclusão das obras de todo o complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil bpd de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc).

Estudo na Reduc

William França também destacou no evento um estudo em andamento na Petrobras para uma planta de rerrefino na Reduc. A justificativa é que as atuais áreas que operam com óleos leves ficarão ociosas, tornando o projeto uma possibilidade.

Segundo o diretor, o mercado brasileiro atual de lubrificante básico está em 1,4 milhão de toneladas. Por ano, a importação deste lubrificante é de 800 mil toneladas. “A gente tem uma grande possibilidade de produzir lubrificante a partir de rerefino”, disse França, bem como apontou que estão em negociação com alguns produtores parceiros com estas unidades que estarão ociosas.

Fonte: Revista Brasil Energia