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Clippings - 05/02/25

Petrobras está pronta para perfurar a Margem Equatorial até julho

A empresa espera receber o aval do Ibama em março, quando conclui uma obra exigida pelo órgão ambiental. O passo seguinte será levar uma sonda do Rio de Janeiro ao Amazonas, o que pode demorar de três a quatro meses

Magda Chambriard, no Fórum Brasil de Energia (Foto: Divulgação IBP/Cris Vicente)

Se a expectativa da Petrobras de receber a licença ambiental para explorar a Margem Equatorial em março se concretizar, a perfuração da área vai acontecer, de fato, em junho ou julho. Isso porque a empresa vai precisar de três a quatro meses, após o aval do Ibama, para preparar a sonda reservada ao trabalho. 

A avaliação da estatal é que, ao cumprir a última exigência do órgão ambiental, de construção de um centro de reabilitação da fauna no Oiapoque (AP), nada mais há a ser feito. A conclusão da obra está prevista para o mês que vem. 

“Entendemos que atendemos todas as demandas do Ibama. Todo conjunto de demandas e explicações está no relatório (entregue ao órgão em novembro). Estamos aguardando a avaliação do Ibama sobre o material que entregamos”, afirmou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, durante o evento Fórum Brasil de Energia, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). 

A sonda reservada para a Margem Equatorial do Amapá está, hoje, no campo de Marlim, no litoral fluminense. Antes de transportar o equipamento à Foz do Amazonas, a Petrobras precisa limpá-lo e retirar o coral-sol, uma espécie que costuma aderir às embarcações e ameaçar a biodiversidade marinha. 

Passada essa etapa, já com a sonda na área, será a vez de simular uma perfuração para avaliar se a empresa está pronta para tomar todas as medidas necessárias se acontecer um acidente.

Os rumores sobre a liberação da licença para explorar a Margem Equatorial ganharam força na última semana, principalmente, com a eleição de Davi Alcolumbre (União-AP) para a presidência do Congresso Nacional. Político do Amapá, ele tem sido um dos principais defensores da presença da Petrobras na região.

Fonte: Revista Brasil Energia