Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) terão até o dia 14 de março deste ano para entregar propostas de afretamento e prestação de serviços de duas embarcações para apoiar a atividade de exploração e produção de óleo e gás. A data inicial era o dia 15 deste mês
A Petrobras estendeu por mais dois meses o prazo de entrega de propostas para a licitação do afretamento de duas embarcações do tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply) e de prestação de serviços técnicos especializados. A data de apresentação de ofertas passou do dia 15 deste mês para 14 de março.
Os barcos serão usados na expansão da atividade de exploração e produção de óleo e gás, em plataformas e sondas.
A licitação está inserida no plano da empresa de contratar até dez embarcações submarinas, sendo oito do tipo RSV (ROV Support Vessel) e duas AHTS. O edital das oito primeiras foi lançado no início de outubro e o das AHTS, no dia 18 de dezembro.
A licitação é dividida em cinco lotes, com prazos contratuais de oito, 10 e 12 anos, que devem ser escolhidos pela empresa fornecedora, considerando os períodos de mobilização, execução e testes de aceitação. O critério de escolha das propostas considera o maior prazo de execução e quantidade de embarcações ofertadas, além da menor taxa diária. A abrangência da contratação é nacional.
Nessa licitação, o conteúdo local mínimo é de 60% no contrato de serviços e de 40% na construção. No afretamento, a Petrobras pede apenas a certificação de aquisições no Brasil.
As fornecedoras poderão formar consórcios e é permitida a participação de empresas em processo de recuperação judicial e extrajudicial na concorrência. Mas as Empresas Brasileiras de Navegação (EBN) inscritas no Programa de Excelência Operacional de Transporte Aéreo Marítimo (Peotram), da estatal, terão vantagem.
Está prevista uma deflação de até 3% sobre a taxa diária, dependendo da colocação da fornecedora no ranking do Peotram. Na apresentação da proposta, os fornecedores terão também que identificar os estaleiros onde construirão as embarcações.
Fonte: Revista Brasil Energia