unitri

Filtrar Por:

< Voltar

Clippings - 16/03/11

Petrobras estuda com Gerdau e CSN píer em Itaguaí

A Petrobras conclui até o final do semestre estudo em parceria com a Gerdau e a CSN para ocupação em conjunto de área do Porto de Itaguaí para suas operações de apoio marítimo ao pré-sal e para a construção de terminais de armazenagem de combustíveis líquidos.

Segundo o gerente-geral da área de Logística de Exploração e Produção da Petrobras, Ricardo Albuquerque Araújo, a ideia é que cada empresa opere independentemente na área . As três empresas estavam interessadas em ocupar uma área no local que é completamente estratégico no nosso caso. Melhor unir esforços do que disputar a área, afirmou.

O projeto prevê a construção de um píer com berços de atracação para navios a serviço das três empresas. Os estudos para utilização do porto tiveram início a partir da assinatura de um memorando em 2009 e deverão ser colocados em prática em 2014, quando as atividades do pré-sal deverão ganhar maior peso com a instalação de novas unidades de produção.

A CSN e a Gerdau, por sua vez, usarão o porto para exportar e importar minério de ferro. O valor do investimento não foi comentado pelo gerente, mas estima-se no mercado que será de pelo menos R$ 1 bilhão.

Crescimento de embarques

O projeto para Itaguaí faz parte de um plano logístico da Petrobras para fazer frente ao aumento de produção previsto para os próximos anos. Araújo destacou que, apesar de a estatal prever o dobro de produção em dez anos (cerca de 5 milhões de barris até 2020), a perspectiva é de que o volume de embarcações de apoio marítimo deva dobrar em cinco anos.

Antes mesmo deste crescimento esperado pela produção, a logística tem que estar preparada para atender à demanda de transporte de funcionários e equipamentos para a perfuração da área que futuramente irá produzir, afirmou o gerente, em palestra promovida pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) sobre as necessidades logísticas do pré-sal.

Segundo ele, a previsão é de aumentar das atuais 240 embarcações para algo entre 450 e 500 unidades até 2016. Além disso, as 750 mil viagens de helicópteros anuais transportando trabalhadores da terra para a plataforma deverão passar para 1,4 milhão no mesmo perãodo.

O custo destes procedimentos, estima, deverão acompanhar o crescimento. Apesar de serem equipamentos mais automatizados ou de maior porte, teremos um relação custo versus produtividade muito melhor, o que deverá abater um eventual aumento que poderíamos ter, comentou.