Os acordos, no valor total de R$ 2,9 bilhões, incluem equipamentos submarinos e dutos flexíveis para viabilizar a produção dos campos de Búzios, Libra, Tupi, Atapu, Sépia e Roncador
A Petrobras assinou dois contratos com a TechnipFMC para aquisição de equipamentos submarinos e dutos flexíveis, no valor de aproximadamente R$ 2,9 bilhões, informou a estatal em comunicado nesta terça-feira (17). O objetivo é viabilizar a produção dos campos de Búzios, Libra, Tupi, Atapu, Sépia – na Bacia de Santos – e Roncador – na Bacia de Campos.
Em um dos contratos, há o fornecimento de de até 19 Árvores de Natal Molhadas (ANMs), cinco Unidades de Distribuição Eletro-Hidráulicas (UDEHs) com equipamentos sobressalentes e serviços associados de assistência técnica, instalação, intervenção, preservação e manutenção dos equipamentos.
Já o contrato de linhas flexíveis prevê o fornecimento de até 27,9 km de dutos flexíveis do tipo riser para injeção de gás com acessórios e serviços associados de armazenagem, assistência técnica, supervisão, montagem e logística.
Os contratos com a TechnipFMC preveem conteúdo local mínimo de até 55% para fabricação dos equipamentos e 40% para prestação de serviços. De acordo com a empresa contratada, a previsão é superar o conteúdo requerido, atingindo um percentual de aproximadamente 60% durante a vigência dos contratos.
Os equipamentos serão fabricados no Parque Industrial da TechnipFMC na Dutra, localizado na cidade do Rio de Janeiro, e na sua Fábrica de Flexíveis no Porto do Açu, na cidade de São João da Barra, ambos no estado do Rio de Janeiro, com início do processo de fabricação no 3T24. As demandas de serviço serão atendidas nas fábricas da empresa localizadas em Macaé (RJ) e Porto do Açu (RJ).
Recentemente, a Petrobras assinou um contrato com o grupo SLB OneSubsea para o campo de Roncador. O acordo prevê o fornecimento de dois Manifolds Submarinos de Procução (MSP), uma Unidade de Distribuição Eletro-Hidráulica (UDEH) e equipamentos sobressalentes, bem como prestação de serviços.
Este contrato foi antecipado no início de agosto, e, com o mesmo grupo, também há acordos para equipamentos submarinos para os projetos de Atapu 2 e Sépia 2.
Fonte: Revista Brasil Energia