O custo da empresa para perfurar novas estruturas subiu 9%, de 2023 para 2024, segundo dados divulgados recentemente no Formulário 20-F. Já o número de dias consumidos no trabalho foi 10% maior

A Petrobras consumiu mais tempo e dinheiro para construir poços em 2024 do que no ano anterior. A informação foi divulgada recentemente pela empresa no Formulário 20-F. Segundo o documento, a duração média de construção de poços offshore aumentou 10%, no período, e o custo da atividade, 9%. 

No período, a Petrobras levou, em média, 98,8 dias para perfurar e completar cada unidade. A empresa não informou o quanto gastou no trabalho, apenas o tempo consumido. 

“A resolução de problemas associada à implementação de novas tecnologias, como a ferramenta de desconexão úmida e o filtro de areia conformável, e questões operacionais, como falhas no BOP (sistema de prevenção de ruptura, na sigla em inglês) e desafios geomecânicos, são as principais razões associadas a estes resultados”, informou a Petrobras. 

No pré-sal da Bacia de Santos, particularmente, foi registrada alta de 2% tanto da duração do trabalho quanto do custo de construção. O gasto com conexões subiu ainda mais, 13%. 

Também o custo de extração de óleo e gás cresceu no período, tendo passado de US$ 5,6 barris de óleo equivalente (boe) para US$ 6,1 por boe, uma elevação de 8,3%, de 2023 para 2024. Se a contabilidade incluir os arrendamentos, o aumento foi ainda maior, de 11,8%. Neste caso, o custo de extração passou de US$ 7,7 por boe para US$ 8,6 por boe.

Fonte: Revista Brasil Energia