A produção de petróleo no campo de Lula, na Bacia de Santos, já está normalizada, após ter sido parcialmente afetada no final de setembro por problemas num compressor do sistema. A afirmação é do gerente-geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos da Petrobras, José Luiz Marcusso.

Essa ocorrência gerou uma parada parcial. Já está normalizado, afirmou. Foi um problema num dos compressores, mas ele já foi reparado e já está operando. Foi uma perda muito pequena, pegou só o final de setembro, de 26 a 30, disse ele, sem precisar de quanto foi a redução na produção.

Na manhí da última quarta-feira, a diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard, disse à Agência Estado que a parada no campo de Lula afetou a produção de petróleo no pré-sal em setembro – os dados do mês ainda serão divulgados.

Segundo Marcusso, a ANP estabelece limite de queima de 3% para o gás natural produzido junto com o petróleo, por isso foi necessário ajustar a produção em razão do problema no compressor. Tivemos que adequar a produção a esse limite até o compressor ser reparado.

O executivo da Petrobras disse que o potencial de produção do campo de Lula, hoje com quatro poços em operação, gira em torno de 92 mil a 93 mil barris por dia (60 mil da Petrobras e o restante de parceiros). Outros dois poços devem ser integrados futuramente ao sistema, cuja capacidade total será de 100 mil barris por dia.

Atualmente, a média de produção diária varia entre 89 mil e 91 mil barris. É altíssima, tem mais de 95% de eficiência, afirmou Marcusso.