
O Ibama concedeu a licença de instalação para o Sistema de Desenvolvimento da Produção de Mero 2 (FPSO Sepetiba), que irá viabilizar as atividades no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos. A licença foi concedida no último dia 13 e publicada no site do Ibama na quinta-feira (20/5).
Segundo o documento do instituto, essa licença autoriza as atividades de instalação do FPSO Sepetiba e do sistema de coleta e escoamento associado a esta unidade de produção, que compõem a estrutura necessária para a entrada em operação do Desenvolvimento da Produção de Mero 2.
No momento, a unidade está sendo construída pela SBM no Estaleiro Bomesc, na China. A previsão é que a plataforma, que terá capacidade para processar até 180 mil barris/dia e 12 milhões de m³/dia de gás, entre em operação em 2023, permanecendo afretada pela estatal por um período de 22,5 anos.
A Petrobras já fechou dois importantes contratos para o projeto de Mero 2: um com a OneSubsea em março de 2020, para fornecimento de equipamentos submarinos, e outro com a TechnipFMC para serviços de engenharia, suprimentos, construção e instalação (EPCI), em agosto do mesmo ano.
O campo de Mero é operado pela Petrobras (40%), em parceria com a Shell (20%), Total (20%), CNOOC (10%) e CNPC (10%). Situado na área de Libra, o ativo receberá outras três embarcações além do FPSO Sepetiba: o FPSO Guanabara (Mero 1), que está sendo construído pela Modec, com início de operação previsto para 2022; o FPSO Marechal Duque de Caxias (Mero 3), afretado da Misc Berhard e com previsão para comissionamento em 2024; e o Mero 4, que ainda está em processo de contratação, com início de operação previsto para 2025.
Fonte: Revista Brasil Energia