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Clippings - 16/12/24

Petrobras registra nova patente junto ao INPI

O algoritmo “Reduto” elimina a necessidade de processos manuais na atividade de recolhimento de linhas submarinas


Representação 3D de linhas flexíveis utilizadas pela Petrobras (Foto: Divulgação Petrobras)

A Petrobras patenteou, junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o algoritmo “Reduto”, que utiliza uma lógica exclusiva para simular a remoção de linhas submarinas, parte importante do processo de descomissionamento de sistemas de produção offshore.

Segundo a companhia, a aplicação oferece uma interface amigável que facilita o uso por parte das equipes de engenharia submarina, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e estruturada. Com isso, será possível otimizar tempo e recursos necessários para a análise do recolhimento de dutos.

Até o momento, essa análise é realizada manualmente, utilizando planilhas eletrônicas complexas para detalhar cada etapa do processo. “A precisão e a rapidez do algoritmo reduzem a necessidade de intervenções manuais dispendiosas e minimizam o risco de erros que poderiam resultar em custos adicionais”, completa a Petrobras.

A expectativa é gerar uma economia de milhões de dólares ao ano para a companhia. A ferramenta foi criada por Filipe Rodrigues Fonseca, que está lotado na gerência de Projetos de Descomissionamento (PDP/PROJ-DESC) da Diretoria de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras.

Descomissionamento

A Petrobras vai destinar cerca de US$ 9,9 bilhões para o processo de descomissionamento de poços e equipamentos até 2029, segundo o Plano de Negócios 25-29. Deste valor, 70% será designado para os poços e 30% para os equipamentos.

Ainda segundo o PN 25-29, 10 plataformas serão removidas até 2029, e outras 58 após 2030. A estatal estima que existam cerca de 2 mil km de linhas flexíveis a recolher e 420 poços a abandonar. As plataformas poderão ser reaproveitadas ou enviadas para a reciclagem sustentável.

Fonte: Revista Brasil Energia