Também é possível que a estatal tenha de usar plataformas diferentes das convencionais no pré-sal.
A Petrobras aproveita os testes de longa duração nos campos de Tupi, na Bacia de Santos, e Jubarte, na Bacia de Campos, para pôr à prova novas soluções tecnológicas na exploração do pré-sal. Um dos maiores desafios é o desenvolvimento de fluidos químicos capazes de impedir o congelamento do petróleo e gás em razão das baixas temperaturas em águas ultraprofundas.
A exploração do pré-sal também exigirá o desenvolvimento de aços especiais para a fabricação dos tubos que serão instalados nos poços e outras etapas do processo de exploração, capazes de resistir a contaminantes. Executivos e técnicos da Petrobras têm se reunido com representantes de empresas metalúrgicas interessadas em fornecer esses equipamentos. Estamos mapeando toda a indústria brasileira, diz a gerente-executiva de engenharia de exploração e produção da estatal, Solange Guedes.
Esse novo ambiente exploratório se deve ao fato de os reservatórios do pré-sal serem formados por um tipo de rocha – os carbonatos – diferente da tradicionalmente encontrada na Bacia de Campos, os arenitos. Também é possível que a estatal tenha de usar plataformas diferentes das convencionais no pré-sal, em uma análise a ser feita caso a caso.