Uma nova reunião para voltar às negociações foi marcada para a próxima terça-feira (11). Também foi aprovado durante as assembleias dos 14 sindicatos que compõem a FUP a PLR 2019
A Federação Única dos Petroleiros (FUP) comunicou, na última sexta-feira (7), à Petrobras e às subsidiárias (Transpetro, PBio, Ansa, Termobahia e TBG) a rejeição da contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Também foi aprovado estado de greve e assembleia permanente.
Uma nova reunião foi agendada para a próxima terça-feira (11), momento em que a Petrobras irá se reunir com as representações sindicais para responder aos questionamentos feitos em relação ao novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) e às mudanças na jornada de trabalho dos médicos e odontologistas.
“O resultado demonstra a insatisfação generalizada com a postura da empresa e reforça a disposição dos trabalhadores em não aceitar retrocessos nos direitos da categoria e redução de custos promovida pela empresa em detrimento dos petroleiros”, destacou a FUP em nota divulgada na segunda-feira (10).
No documento enviado às companhias, também foram aprovados nas assembleias os três eixos desta campanha: apresentação de uma proposta concreta por parte da estatal para resolver os planos de equacionamento dos déficits da Petros (PEDs); que o ACT reflita a distribuição da riqueza gerada pelos trabalhadores, garantindo condições dignas de trabalho, saúde e segurança, sem ajuste fiscal sobre salários e carreiras; e a defesa da Pauta pelo Brasil Soberano e contra as privatizações e o novo modelo de negócios que está sendo implementado pela diretoria da Petrobras.
Por fim, houve a aprovação da quitação da PLR 2019, a Participação nos Lucros e Resultados devida pelos três primeiros meses daquele ano, período ainda coberto pelo ACT vigente à época. Este prevê a quitação dos 3 meses para todas as pessoas que fazem jus, inclusive as que já estão aposentadas. Sendo este valor linear, igualitário de aproximadamente R$ 6 mil.
“O acordo, construído em mesa de negociação pela FUP, garantiu valor igual para todos os trabalhadores do Sistema Petrobrás, marcando uma conquista de solidariedade e unidade da categoria, após mais de cinco anos de cobrança das entidades sindicais”, finalizou a entidade.
Fonte: Revista Brasil Energia