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Clippings - 08/11/24

PetroReconcavo assina MoUs para escoar, armazenar e comercializar produção

Os Memorandos de Entendimento foram assinados com a Shell, Terminais Marítimos do Brasil (do grupo Dislub Equador), Complexo do Pecém e Ultracargo

Foto: Divulgação Porto do Pecém

A PetroReconcavo assinou três Memorandos de Entendimento (MoUs) – com a Shell, com a Terminais Marítimos do Brasil (do grupo Dislub Equador) e com a Companhia de Desenvolvimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) e, por fim, com a Ultracargo – para o estabelecimento de diretrizes de cooperação no desenvolvimento dos projetos de logística de escoamento, armazenagem e comercialização do petróleo produzido pela companhia, segundo comunicado divulgado nesta quinta-feira (7).

O “MoU Shell” – assinado com a Shell Western Supply and Trading Limited e Shell Trading Brasil – estabelece os termos para o desenvolvimento de uma cooperação técnica com o objetivo de traçar um plano logístico para a comercialização (tanto no âmbito doméstico quanto internacional) do petróleo produzido pela PetroReconcavo na Bahia e no Rio Grande do Norte.

Já o “MoU Pecém” – assinado com a Terminais Marítimos do Brasil S.A. e com a CIPP – estabelece os termos e condições para a viabilização do escoamento de petróleo bruto produzido no Ativo Potiguar, no RN, para o Porto do Pecém (CE).

O Memorando prevê a busca por uma solução de curto prazo para viabilização de logística temporária para destinação do petróleo e comercialização via modal aquaviário, bem como uma estratégia definitiva, com a disponibilização, pela Dislub Equador, de tancagem para armazenamento e conexão a infraestrutura portuária do Porto do Pecém.

Por fim, o “MoU Ultracargo” – assinado com a Ultracargo Logística S.A. – estabelece as diretrizes para a realização de estudos técnicos para a logística de escoamento e armazenagem do petróleo produzido pela PetroReconcavo através dos portos de Aratu (BA) e Suape (PE). A companhia também afirma que a localização do Porto de Aratu, próxima aos campos operados por ela, vai facilitar a logística de curto prazo e permitir a busca por alternativas definitivas para o escoamento da produção.

“Essas parcerias estratégicas são fundamentais na nossa estratégia de aumento da resiliência operacional, além de nos permitirem otimizar nossa infraestrutura e ampliar as oportunidades de mercado”, afirmou o vice-presidente Comercial e de Novos Negócios da PetroReconcavo, João Vitor Moreira.

Produção e ativos

Em setembro, a empresa produziu cerca de 26 mil boed, sendo 15,2 mil boed de óleo e 11,2 mil boed de gás, segundo os dados da PetroReconcavo. As produções nos ativos Potiguar e Bahia no mês foram semelhantes: 13,5 mil boed e 13 mil boed, respectivamente.

O Ativo Potiguar inclui a produção de 31 campos, sendo 29 operados pela PetroReconcavo e dois operados pela Mandacaru Energia. Já o Ativo Bahia inclui a produção dos 26 campos operados pela companhia e 47,73% de participação na produção da Jazida Compartilhada “Zona Água Grande – Bloco 2” entre as concessões Gomo e Bonsucesso, que é operada pela Brava Energia.

No midstream, a PetroReconcavo anunciou, recentemente, investimentos de aproximadamente R$ 340 milhões na construção da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) Miranga, na Bahia.

Essa será a segunda unidade de tratamento de gás na Bahia da empresa, uma vez que a PetroReconcavo já opera a Unidade de Tratamento de Gás (UTG) São Roque. A companhia poderá atingir uma autonomia no midstream no estado da Bahia ao somar a futura capacidade de processamento da UPGN Miranga com a UTG São Roque, disse Moreira à Brasil Energia.

Fonte: Revista Brasil Energia